Bom dia meninas e meninos,
O dia amanheceu lindo, céu azul,
mas aos poucos as nuvens foram aparecendo
e vamos ter que carregar o guarda-chuva na bolsa.
Eu continuo estudando amadas,
prometo que no final de semana,
visito todas vocês.
* Para hoje um pouco de história do design:
Design mundialmente conhecido,
estou falando da cadeira Barcelona,
o xodó dos decoradores.
“Este gracioso modelo de cadeirão remonta á data da encomenda
do Pavilhão da Alemanha para a exposição universal de Barcelona, em 1929.
Lugwig Mies Van Der Rohe projetou um edifício considerado
emblemático da arquitetura moderna e criou uma estrutura poética
de planos horizontais e verticais,
constituídos por paredes de mármore e ónix,
vidro pintado e colunas cromodas.
(o pavilhão foi demolido em 1930 e reconstruído
pela Fundació Mies van der Rohe,
de acordo com as especificações originais em 1983-86).
Não tendo no seu portfólio mobiliário que considerasse
para a utilização neste espaço amplo e ininterrupto,
concebeu assim a cadeira Barcelona, de modo a não
parecer demasiado grande nem a afetar a fluidez do espaço,
para complementar o pavilhão.
Dado que reis da Espanha deveriam ser alí recebidos,
Mies estava determinado a produzir uma cadeira
“importante, elegante e monumental”.
Utilizou uma estrutura de tesoura – com duas pernas em aço cromado,
curvas e elegantes, como características chinesas
– onde cada lado era unido por uma barra transversal
com pernas e toda a estrutura era soldada e limada á mão.
As barras de aço eram um material exclusivo na altura
e as correias de couro, esticadas sobre a estrutura,
escondiam inteligentemente os pernos(parafusos).
Apesar de os cadeirões serem de fabricação difícil,
para não falar do seu custo, a Knoll começou a
produzir a cadeira, mas decidiu criar uma
estrutura soldada singular inteira. Esta solução
reduziu a necessidade de polimento e lixamento e,
em 1964, o aço cromado foi substituído por aço inoxidável polido.
No entanto, a estrutura esteve sempre visível;
o princípio da suspensão vê-se através do assento flutuante.
O cadeirão foi aperfeiçoado por Mies nos anos de 1950,
para conferir maior elasticidade ao assento, referindo que
“a cadeira deveria abrir-se ao seu ocupante sob o peso do seu corpo.
As costas deveriam inclinar-se e o assento afundar-se.”
No pavilhão alemão,
Mies colocou apenas duas cadeiras com almofadas em couro branco,
cada uma com 40 painéis cosidos á mão
– junto a uma parede de ónix cor mel,
o que lhe conferia um ar de autoridade
e as elevava imediatamente ao status de tronos.
O cadeirão Barcelona nunca se destinou á produção em série,
mas tornou-se num objeto de culto devido ao seu designer,
que o começou a utilizar nas áreas de recepção
formais dos seus emblemáticos edifícios
– o que explica porque o podemos ver ainda hoje em edifícios de escritórios.”
Design, 1000 Objectos de Culto, Volume 3
Bom dia de chuva para todos nós!!!
Eu vou continuar estudando,
e já que vai chover,
vou planejar um docinho gostoso.
;0) Beijinhos Binis.
Um comentário:
Obrigada pela visita, parabéns pelo blog, bons estudos. Bjs. Claudia.
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